MARIA MARIANE
[ pseudônimo de Maria José Souza Lima]
( Pará )
Professora, cantora, compositora e escritora, nasceu em março de 1992, na cidade de Castanhal, no Pará.
Publicou Poemas del amor verídico, Ex_temo, Coletânea Poética e
Hábitos Poéticos.
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Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras com habilitação em Língua Espanhola pela Universidade Federal do Pará. Período 2010 até 2014. Especialista em metodologia do ensino de língua portuguesa e estrangeira pelo Centro Universitário Internacional Uninter -(2015/2017).Participação em um curso de curta duração em ESPANHOL NÍVEL A1 pelo Universia Brasil, Brasil (2012).
Participação como voluntária nos projetos de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA), na cidade de Castanhal - PA, intitulados: Espanhol para fins específicos: espanhol para crianças (2013/2014) e a Avaliação formativa no ensino/aprendizagem de língua espanhola(2015).Tem experiência na área de Letras, ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas, para o Ensino-Aprendizagem de espanhol como língua estrangeira, Linguística e estudos relativos a Literatura. Além de professora, tem fascínio pela área de artes, atualmente escreve crônicas, contos, poesias e possui composição musical em língua portuguesa e espanhola.
Trabalhou como Professora Substituta na Universidade Federal do Pará - Campus Universitário do Baixo Tocantins / Abaetetuba - no Curso de Licenciatura em Letras / Língua Espanhola da Faculdade de Ciências da Linguagem no período 2018-2020. É também membro perpétuo da Academia Castanhalense de Letras. Obteve em 2020 o primeiro lugar no Prêmio Poetize - Concurso Nacional Novos Poetas da Editora Vivara pela poesia Virgem sem abrigo.
Informações coletadas do Lattes em 23/06/2020 – ESCAVADOR
VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE. Airton Souza organizador. Belém: Arca Editora, 2021. 221 p. ISBN 978-65-990875-5-4
Ex. Antonio Miranda
Anseios fúnebres
Afundar poros
Deserto de leitos
Ininterruptos breus
Desalento dos sonhos meus
Rebentar de ilusões
Semear de calos
A fuga do caos
Colecionador de cacos
Teu adeus deixou-me em porções diminutas
Eu, cais vago.
Exprimo minha saliva
Mas ressequida é a passagem
Teu todo escorregadio.
Opaco pânico
Sucumbir a tua vontade
Doloso pântano
Sinônimo do teu nome
Carnificina de mim, tua fome.
Amarume
Espaços cósmicos, nossos corpos terrenos
Desmedidos em mórbidos.
Derrocados nas rugas dos dias
[paragens de finitudes temerárias]
Num bramido de dor em tons de desafeto.
Glórias interrompidas...
Mortes céticas, deletérios no calar da elocução
das aspirações.
Silêncio pendular que se levanta e malgasta o
brio de minha utopia
Decadente, corpo rendido a calendários
Áspero continente de desejos hostis
Na destemperança no vindouro.
Recordar é alojo de caos
Bafio de minhas derrotas
Calo de minhas comoções e delírios.
Parecer na mortificação de meu ego.
Rastejar um solo sagrado.
Ajoelhar ao ilusório.
Detido na dicção do medo e do desamor.
Capturar como um cego a agudeza do suspiro
Digerir vãos de adeus
Ecos íngremes nos restos do nós.
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Página publicada em março de 2022
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